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Aspectos Biográficos

Raul BoppDiplomata e poeta brasileiro, Raul Bopp participou da Semana de Arte Moderna ao lado de seus amigos Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Poeta ligado aos movimentos Primitivistas, primeiramente ao Verde-Amarelismo e logo depois ao Antropofagismo.
Nasceu em Pinhal, distrito de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, em 4 de agosto de 1898.

Começou a trabalhar cedo, fez o curso de Direito, tendo, após formar-se seguido para a carreira diplomática.
Viajou por todo Brasil, pelas repúblicas do Prata, pela Europa e pela Ásia. Em suas longas expedições através da Amazônia, adquiriu sólidos conhecimentos sobre os usos e costumes dos habitantes da região, os quais viriam a ser aproveitados em suas composições poéticas.
Designado para Cobe, Japão, ocupou o cargo em trânsito de julho a agosto do mesmo ano, e no posto desta data até fevereiro de 1934, quando foi nomeado Cônsul de 3° classe. Em janeiro de 1935 integrou a Comissão de Recepção à Missão Econômica Japonesa. Esteve no consulado de Cobe até novembro de 1935. Neste mês, já então Cônsul de 2° classe, a cujo posto ascendeu por merecimento, foi removido para Yokohama, aí permanecendo em trânsito de novembro de 1935 a janeiro de 1936; no posto até maio de 1938, removido para a secretaria, esteve, em trânsito até julho de 1938, no posto até junho de 1941. Nesta ocasião, foi transferido para Los Angeles, nos Estados Unidos . Durante sua permanência nessa cidade foi elevado a Cônsul de 1° classe, por merecimento, exercendo essas funções até fim de 1944. A partir de 1938, ocupou o cargo de Diretor da Secretaria do Conselho Federal do Comércio Exterior. Jornalista conceituado, foi um dos principais redatores da "Agência Brasileira", em São Paulo.

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FONTE: Nova enciclopédia de Biografias, 1979, Editora Planalto Editorial

Linguagem

Raul Bopp
Nas suas obras, Raul Bopp utiliza uma linguagem coloquial, familiar e popular, fundindo as vozes indígenas e africanas como entendimento das tendências Primitivismo e Negrismo, absorvidos pelo Modernismo. Em "Cobra Norato" ele utiliza uma linguagem regionalista, poética e dialetal, permeada tanto por termos locais quanto por inovações vanguardistas. Em alguns momentos, ele utiliza das palavras no diminutivo, para registrar um aspecto "infantil" da linguagem.




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FONTE: www.onda.eti.br
/revistaintercambio/conteudo/arquivos/1641.pdf ;
Nova enciclopédia de Biografias, 1979, Editora Planalto Editorial.